O que me trouxe até ao Yôga?

Algumas semanas atrás coloquei algumas questões numa das nossas turmas de Yôga, hoje resolvi partilhar.
 
1ª O que vos trouxe à prática do yôga, recorda como se sentiu após as primeiras aulas e há quanto tempo pratica ?
 Aluno 1 
 R: Busca de Autoconhecimento e crescer espiritualmente; Consciência que estou a precisar de libertar muita coisa (lixo) emoções toxicas; pratico há 1 ano.
 
Aluno 2
R:Procura do meu eu, do equilíbrio e curiosidade também; pratico há 10 anos; curiosidade e vontade de praticar mais, embora diferente de tudo o que conhecia até aí.
 
Aluno 3
R: Autoconhecimento, desapego do ciclo vicioso da vida; motivada tomada de consciência do “eu”; Pratico há 8 meses mas em 2009 também pratiquei algum tempo.
 
Aluno 4
R: Á procura de…; Pratico há 11 anos; Ansiosa sem saber o que ía encontrar. 
 
Aluno 5
R: Aprender mais sobre mim; Pratico há 2 anos; Feliz
 
Aluno 6
R: Busca e curiosidade; Pratico há 14 anos; Surpreendida e Feliz.
 
Aluno 7
R: Por conselho desportivo; Pratico há 1 ano; Vontade de descobrir mais sobre…
 
Aluno 8
R: Conhecer-me e procurar leveza e harmonia; Um ano e um mês; Entusiasmo, leve, com a sensação de que existe muitas coisas mais por conhecer.
 
Aluno 9
R: Necessidade; Angustiado; pratico há 2 anos.
 
Aluno 10
R: Necessidade de trabalhar a minha energia; Pratico há 9 anos e meio; Após a primeira aula senti-me feliz e com vontade de fazer mudanças, mas sobretudo fiquei surpreendida.
 
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É importante de vez em quando pararmos e reflectirmos sobre nós. 
Viver na correria, não da vida, mas do mundo, não faz de nós “humanos” nem nos torna conscientes da realidade “vida”.
Vida Consciente é uma oportunidade de evoluir interiormente em todas as dimensões do nosso ser. 
 
Onde o ser fisico e os “corpos”(veículos) não físicos estão em comunhão  com toda a realidade a que chamamos vida no planeta. Quando alcançamos este grau de percepção interior tomamos  consciência de quantos são os “véus” que pairam sobre a “humanidade”, quantos são os erros que já cometemos por vivermos em dualidade …
O Yôguin é aquele que se dispõem interiormente a rasgar os véus e a romper a dualidade.
Mas como sair?
Primeiro é preciso sentir que afinal vive limitado, para então procurar uma saída, essa saída passa por se auto conhecer. Através da ferramenta  Yôga inicia um caminho que começa por derrubar primeiro que tudo a visão que tinha sobre ele mesmo. 
Brincamos até, “muita pedra a partir”. 
O primeiro, o mais longo e  maior desafio de todos, mudar-mos a nós mesmos!
O Yôga torna-se assim um acelerador evolutivo que foi testado pelos Yôguins do passado.
A nós cabe respeitar os seus ensinamentos, as suas regras que foram sendo passadas de mestre a discípulo pela tradição oral a que chamamos “param pará”.
É uma jornada/batalha interior, onde o silêncio durante a prática nos conduz a lugares de reflexão, a posições de mudança, entrega, aceitação, perdão, confiança e muito importante agradecimento.
 
Preparado para  iniciar ou continuar o  desafio?
 
Ana Luísa Paulo