História real muito Feliz por Paula SIlva

História real muito Feliz por Paula SIlva

Paulinha como eu lhe chamo é uma recente aluna aqui no nosso Centro de Yôga. Sofre um AVC há mais de 6 anos e tem toda uma história, tal como cada um de nós … Apesar de toda a limitação que tem no seu lado direito é uma grande guerreira na aula quando se trata de trabalhar o ásana. Como sempre digo a aula não se resume a técnicas fisicas e mesmo a parte fisica a podemos sempre trabalhar com o veículo mental. Mesmo que a pessoa tenha uma grande incapacidade fisica isso não impede a prática do Yôga como muitos de vós já concluiram, nem o Yôga se resume ao ásana, saibam mesmo que é a parte que menos importância tem. No inicio ela pode se importante para percebermos quanto a nossa consciência está ” presa “, quanto intoxicação existe em nós, mas apartir de um determinado patamar de evolução o ásana perde simplesmente qualquer tipo de prioridade que lhe tenhamos dado e outras técnicas ganham revelância e tornam-se mesmo as fundamentais para atingirmos a meta do Yôga, que em 3 palavras se resume ” paragem da turbulência mental “.

Concluo  dando a conhecer que Paula foi uma das participantes deste nosso último Om Healing realizado na quarta feira passada. Para quem esteve presente lembra da sua partilha nele …” penso eu ” ??

Com a permissão de Paula deixo aqui algumas das palavras que me escreveu, quero que saibam também que sempre que queiram podem partilhar comigo qualquer tipo de situação. No que estiver ao meu alcance eu ajudarei .

Eu Lalita Ana, agradeço toda a benção dos Mestres por me permitirem liderar o Om Healing aqui convosco e poder partilhar tantas vezes histórias felizes.

Lalita Ana

Sexta Feira dia 23 de Julho 2015

“Estranhamente, hoje não senti nem peso, nem formigueiro na perna direita. Pela primeira vez , desde há 6 anos, 2 meses e 10 dias senti o meu ombro direito leve, sem nenhuma dor, era com se eu não tivesse ombro.

Quando precisei de abrir uma porta ou acender uma luz, foi a minha mão direita que avançou para o trinco ou para o interruptor, esboçando o  gesto que eu pretendia fazer. Uau! Parecia irreal!

Senti-me com uma tal energia e alegria que fui limpar o WC, limpei a cozinha (chão incluído), varri no alpendre os pêlos do meu labrador, o Tobias, que mais parecem novelos de lã de ovelha, aspirei a sala, pus uma máquina de roupa a lavar, outra de louça, e fiz o almoço do meu filho. E não me senti cansada. Senti-me feliz.”

Paula Silva

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