Ataques de Pânico, Nervo vago e Prática de Yôga e Meditação

Ataques de Pânico, Nervo vago e Prática de Yôga e Meditação

Yôga ajuda bastante a melhorar o funcionamento do nervo vago.

Isso acontece porque várias técnicas do Yôga — especialmente as que envolvem respiração controlada (pránáyáma), meditação, posturas fisicas (ásanas) e relaxamento — estimulam o sistema nervoso parassimpático, do qual o nervo vago é o principal componente.

Como o Yôga ativa o nervo vago:

Respiração lenta e profunda
Técnicas respiratórias como o pránáyáma aumentam o tônus vagal, ou seja, fortalecem a atividade do nervo vago.

Isso ajuda a:

  1. Reduzir a frequência cardíaca.
  2. Melhorar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), um indicativo de boa regulação autonômica.
  3. Acalmar a mente e o corpo.
  4. Melhorar a circulação.
  5. Reduzir a tensão muscular.
  6. Aumentar a consciência corporal, favorecendo estados mais calmos.
  7. Relaxar profundamente.
    (Técnicas de relaxamento profundo ativam diretamente o sistema parassimpático, favorecendo um estado de descanso e digestão — dominado pelo nervo vago.

        Benefícios de um nervo vago saudável (estimulado por Yôga):

  • Menor reatividade ao stress.
  • Redução da ansiedade e depressão.
  • Melhor controle emocional.
  • Sono mais profundo.
  • Melhor digestão e regulação cardíaca.

O nervo vago, também conhecido como nervo craniano X, é um dos doze pares de nervos cranianos e tem um papel fundamental no sistema nervoso autônomo, especialmente na regulação das funções involuntárias do corpo.

Principais características do nervo vago:

  • Origem: Origina-se no tronco encefálico, especificamente no bulbo (medula oblonga).
  • Função: É um nervo misto, ou seja, possui fibras sensitivas, motoras e parassimpáticas.
  • Distribuição ampla: Seu nome (“vago”, do latim vagus = errante) se deve ao seu percurso extenso e ramificado, indo da cabeça até o abdômen.

Funções principais:

1. Função sensitiva:

  • Sensações da faringe, laringe, parte do ouvido externo e vísceras torácicas e abdominais.

2. Função motora:

  • Movimentos da laringe, faringe e palato mole (importante para fala e deglutição).

3. Função parassimpática (autônoma):

  • Controla órgãos internos, como coração (diminui a frequência cardíaca), pulmões (controla a respiração), estômago, intestinos, fígado e rins (estimula a digestão e outras funções viscerais).

Problemas relacionados ao nervo vago:

  • Disfunção do nervo vago pode causar sintomas como dificuldade para engolir, rouquidão, problemas digestivos, síncope vasovagal (desmaios) e até arritmias cardíacas.